O Edu Luz e a Dé, acabam de voltar dos States, mais precisamente de Miami. E ele como bom inquilino do Condomínio Filigrana não esqueceu de nos preparar um belo post com fotos daquele mar azul bebê, confesso que quando vi as fotos tive vontade de pegar o 1o. vôo rumo aos USA aproveitando o dolar em queda livre.
E com a palavra o Edu.
Miami/Key West/Miami
Este é um resumão dos 2 dias que ficamos em Key West, a última das mais de 1700 Key :
Voo tranquilo ( com exceção de alguns “hermanos” brasileños que viajavam com máscara cirúrgica, talvez imaginando um surto de gripe suína já no avião), chegamos cedinho ( 6:00 hs), pegamos o carro na locadora e zarpamos direto pra Key West.
Café tomado, passada pelo primeiro mall ( Prime Outlet em Florida City) e chegamos a um dos pontos altos da viagem: a US-1, uma maravilha da engenharia com 160 km de estradas e pontes (algumas com 10,93 km. Nós medimos!! rs) onde a natureza é a principal personagem.
A primeira parada foi aleatória ( faça isso aos montes. Você não vai se arrepender!) na pequena Colony City. Lugarzinho bonito e com água esverdeada ( e seus respectivos botes) por todos os lados.
Continuamos a viagem, pela US-1 South, a Overseas Highway ( ô nomezinho bem dado!). A próxima parada foi na Bahia, bixim! Bahia Honda State Park, um parque extremamente bem cuidado e onde fica a melhor praia de todas as Key ( por incrível que pareça, o mar é lindo mas quase não existem praias com areia nas ilhas).
Daí, mais uma puxada e chegamos ao hotel Casa Marina ( da rede Hilton) em Key West. Muito bonito e bem posicionado.
Pela vista do quarto dá pra ter uma noção de como é !
Até registro internacional do pin VnV aconteceu por lá ( taí um bom lugar pruma ConVnVenção internacional, viu síndica/diretora social Majô !)
Aproveitamos pra conhecer a legítima comida cubana do restaurante “zagateado” El Siboney. (Key West fica a somente 90 milhas de Cuba!). É um “sujinho” muito bom e tão barato que poderia se chamar “Muecotó” ! A conta, pra dois e com uma sangria, foi de U$ 30!
Já no outro dia pela manhã, demos uma volta pela ilha ( ~30 minutos) e paramos em downtown pra nos situarmos. Andamos bastante num calor de 30ºC. Perambulamos pela Duval St ( a Oscar Freire de Key West).
Comemos e bebemos onde supostamente o Ernestinho, o Hemingway enchia o “caco”: o bar Sloppy Joe’s e onde todo ano é realizado um concurso bizarro de sósias dele.
Também fomos ao Mel Fisher Treasure Museum onde o wrecker, o Mel, mostra uma boa parte dos tesouros que encontrou em Key West. Antes de mais nada, cabe uma explicação: wreckers são caçadores de tesouros e as Key ( especialmente West), por ter muitos arrecifes, foram os lugares onde os navios afundavam às pencas.
Outro curiosidade é a tal da Conch Republic. Há 37 anos, o governo dos USA fechou a US-1 por motivos de contrabando, drogas e imigrantes ilegais o que impedia a circulação livre da população de Key West.
O prefeito de Key West se rebelou e criou um outro país, a República da Concha com direito a moeda própria e , inclusive, emitem passaportes até hoje ( quer comprar um ?). É claro que a festa durou pouquíssimo tempo, mais precisamente um minuto e logo após, ainda tiveram a cara-de-pau de pedir 1 bilhão de dólares a ONU para ajudar a reconstruir o país! Hilário!
Ainda hoje, se vê um montão de bandeiras da tal república por lá. Sinta a ironia do slogan deles :
A praia do hotel é linda …. de se ver. Mas é ruim demais pra se utilizar, especialmente a água. Muitas algas e com a profundidade do mar aumentando abruptamente. Dizem que é um lugar excelente pra mergulhar ( a Emília gostaria de estar lá!). De qualquer maneira, com uma paisagem como esta a beleza suplanta qualquer coisa !
Corremos pra chegar a tempo de observar o por-do-sol na Mallory Square, que é um acontecimento/celebração na cidade. Todo mundo vai até a praça, fica observando a apresentação de artistas, aprecia o belíssimo sol se pondo e bate palmas. Tem que bater mesmo ! ( Ele ainda perde pro da Casapueblo em Punta, viu Sylvia. Também com o próprio Vilaró declamando, é covardia!)
Zarpamos cedo, no outro dia, pois na verdade a rodovia, a US-1, agora North é uma verdadeira viagem dentro da viagem. Só tomem cuidado com os monstros que aparecem ao longo dela, como esta lagosta gigante.
E, mais uma vez, ficamos maravilhados com a estrada e com a confirmação que ela, finalmente, é a estrela principal da viagem.