Voos na madruga

Sempre priorizei voos que não saissem cedíssimo ou chegassem no meio da madrugada. Desta vez, meu voo da Copa saiu do Rio às 12:15h, um horário bom,  chegou no Panamá às 17: 36h, decolou às 20:48h e  chegou em Nova York às 3 da madrugada. 

A parada no Panamá por 2 horas não foi ruim, já que nos tempos atuais, voamos como sardinhas em lata, em aviões que tem espaço cada vez mais reduzido entre as poltronas.  Nesta parada dá para esticar as pernas, caminhar um pouquinho,  tomar um café. Achei que cansa menos.

Agora, as vantagens de chegar no JFK no meio da madruga: a imigração foi rápida, pois só havia os passageiros de nosso voo. Em geral, as filas são enormes e perde-se algumas horas. Os funcionários da imigração estão calmos.

A saida para pegar o taxi foi tranquila, passei  direto pelos zangões, saí do aeroporto, atravessei uma calçada e lá estavam os amarelinhos. Embarquei no taxi com uma motorista que foi a maior simpatia. Percorremos a cidade vazia, sim NY dorme 😉 Antes de entrar no taxi ela disse que o preço da corrida era 25 dolares. Quando chegamos, não exigiu gorjeta, e quando dei ficou radiante.

O voo de volta, saia às 6:00h de NY. Pedi um taxi no Room Mate Grace para 2:15h, trânsito tranquilo. A imigração foi rapidíssima, só tinha uma pessoa na minha frente, mas tive que tirar sapatos  😉 A mocinha que estava  na minha frente foi revistadíssima.

Há um bar self service aberto,  onde tomei café com leite e croissant para forrar o estômago.

Dali, sentei e estiquei as pernas sobre a maleta de bordo e fiquei lendo. O voo saiu no horário certinho, aliás a Copa é pontualíssima.

E aí vem o presente: assistir o sol nascer, o cenário é deslumbrante  !

E. depois deste banquete de luzes, dá pra dormir um pouquinho ….

 … até chegarmos no Panamá outra vez .

 

 Torres altíssimas.

Sim, estamos no Panamá 😉

Por onde caminhei ….

Não imaginei que New York fosse tão agradável para caminhar, adoro ! Pensei  que fosse  me locomover de metrô ou ônibus, mas, tendo tão pouco tempo na cidade,  aproveitei para conhecer o mais que pude da cidade, a pé.  Estes prédios de tijolinhos vermelhos são lindos.

Central Park, belíssimo !

 

 

East Side.

 

St. Patrick.

Rockfeller Center.

 

MOMA

Esquina da 54th com a 1st Av  onde fica o Financier que tinha uma quiche de mushrooms e gruyère com saladinha,  djilicia para almoço.  Algumas vêzes ia lá para café da manhã.

Canteiros repletos de tulipas.

Townhouses, lindas.

E aí está um videozinho que fiz no Top of  the Rocks.

13 dias flanando em Paris, com uma chegadinha à Diest

 

Museu d’Orsay

 

A última  viagem à  Paris foi assim sem roteiro estabelecido, a não ser aproveitar  sem cerimônia  o que fosse possível dessa cidade pela qual sou absolutamente apaixonada. Acho até que já fui francesa em alguma encarnação passada 😉 Na 1a viagem à Europa visitei  9 paises em 2 meses, incluindo claro, Paris. Na 2a vez: Suiça, Itália, Inglaterra, Alemanha e França com Mt Saint Michel e St Malo e castelos do Loire e  1 semana em Paris.

Em 2000, após muitos anos, a volta àquela cidade que me emociona sempre que o avião toca o chão, em pacote da falecida Soletur. Quando desembarcamos, o guia nos deu a grata notícia que ficaríamos hospedadas em outro hotel, na verdade foi um upgrade para o Méridien, em Montparnasse. O  café da manhã deste hotel é qualquer coisa,  uma incrível variedade de pães e queijos de excelente qualidade, além do fascinante convívio com todos os povos ali representados,  à  caráter. Tem gente que vai lá só para tomar este café da manhã.

A estadia em julho foi com céu de brigadeiro o tempo todo e  temperatura a 21graus, agradabilíssima  para caminhar pela cidade o dia todo até 10 da noite, para mim o melhor programa, pois vira-se a esquina e dá-se de cara com aqueles monumentos maravilhosos.  Um bate e volta à Bruges, outro a  castelos do Loire, e o resto foi passeando por Paris.

Em 2006, a idéia era passar 12 dias curtindo Paris. Estava combinado um encontro com uma amiga de infância alemã, Renata que viria de Frankfurt e a quem eu não via há alguns anos. Também estava prevista uma  viagem à Diest,  na Bélgica para uma missão familiar. Então venha comigo 😉

O hotel : após vasta pesquisa no Fodor’s/Europa que meu irmão havia emprestado e o Frommer’s de Paris e  peneira fina com trocas de e-mails, a decisão ficou entre 2 hotéis,  o Plaza Elisées e o Saint-Beuve, ambos 3 estrelas. A escolha recaiu  sobre o último pinçado do Frommer’s, pela localização numa rua calminha no coração de St. Germain, um ponto forte,  pelas características do hotel, pequeno e confortável,  e um bom desconto, de 180 caiu para 140euros  conseguindo incluir o café da manhã depois de negociação por e-mail.  O St Beuve em St. Germain des Prés, é um hotel com só 2 quartos por andar e muito bem localizado, entre as estações de metrô Vavin e Notre Dame des Champs e com muito boas referências dos hóspedes no TripAdvisor e um detalhe importante, o hotel tem climatisation que não é comum nos hotéis em Paris. Dormir com ar condicionado no verão é fundamental.

Mas, se querem saber se prefiro o Méridien ou St. Beuve, voto sem pestanejar no segundo, charmosinho.

Chegamos no sábado no Charles de Gaulle, e tomamos um taxi para o hotel. O motorista quando soube que éramos brasileiras se derramou em elogios ao Riô, à alegria do povo, às lindas mulheres, enfim batemos papo sobre o Brasil durante todo o percurso e contei sobre a beleza das praias do nordeste, região que ele desconhecia. Esta foi uma diferença notável, como os franceses estavam mais simpáticos com turistas ! Quando entramos na rue St. Beuve, vimos que apesar de estar a dois passos do Boulevard Raspail, era realmente uma rua calminha e agradável como descrevia o Frommer’s. Pagamos pelo taxi exatos 50 euros e encantadas com a simpatia do motorista. Ao entramos no lobby, o Mathieu com quem havia trocado e-mails para a reserva do hotel nos recebeu e ajudou com as malas.  O hall mais parecia a sala de visitas de uma casa, bem aconchegante. Cada andar como disse acima, só tem 2 quartos, o que dá bastante privacidade, a decoração dos quartos muito agradável e o banheiro impecável.

Largamos as malas no quarto e saimos para reconhecimento da área e uma passadinha no supermercado para compras básicas,  água mineral Évian biensûr, chocolates amargos, nham e algumas frutas.

No domingo –  Depois do café da manhã,  caminhamos pela rue Vavin e d’Assas para atravessarmos o Jardim de Luxemburgo  que é belíssimo. Os parisienses estão sempre por lá sentados nas cadeiras verdes, lendo, almoçando sua saladinha ou sanduiche ou contemplando os belos jardins. Aos domingos, as famílias estendem a toalha nos gramados embaixo das árvores para um piquenique, que é o típico programa parisiense, eles adoram. Mas, detalhe não deixam sujeira 😉

O Palácio de Luxemburgo foi construido para Maria de Medicis entre 1615-1627. Não, não é ela :mrgreen:

Flores, muitas flores lindas e o paisagismo dos jardins em diversos tons de verde.

A garota parisiense tomando sol nas cadeiras verdes e blá, blá, blá  no celular.  Aliás, percebi um aumento exponencial no uso de celulares.

 

Exposições.

Saindo do Jardim de Luxemburgo, seguimos caminhando até St. Sulpice com ruas e bistrôs charmosos.

 

Bicicletas sempre, no lazer ou engravatados para o trabalho, aos montes. O motorista do taxi  que nos levou de volta ao aeroporto comentou que o Partido Verde no ano anterior  tinha se empenhado muito para que fossem feitas ciclovias na cidade inteira.

Na praça St. Sulpice,

todo mundo enchendo garrafinhas na  biquinha linda.

Sentando no café pra ver a vida passar que é O programa de parisiense.

Este bistrô simpático, o Le Petit Zinc, na Rue Saint Benoit, 11 onde fomos de carpaccio de salmão com molho de manga delicioso e um crème brûlée, nhammm. Com taça de vinho 26 euros. Fica de frente para a igreja de Saint Germain des Prés, a mais antiga de Paris. Ai meu Deus, o Beto e a Teté viajaram e eu não passei os endereços pra ele.

Detalhe: os restaurantes servem almoço somente entre 12:00h e 14:00h. Passando disso, só recorrendo às saladas, carpaccios, quiches ou sanduiches em baguettes.

Dali fomos caminhando até o Sena.

Digamos que aos domingos, as margens do Sena são a praia dos parisienses 😉

Cenário lindooo !

Aí você vê  como o parisiense se diverte no domingo nas pontes do Sena.

Vale tudo para fazer o povo rir, taí malabarismo com bicicleta.

Street dance

O povo se diverte e ri muito. E como aplaude !

Fiquei encantada com a  Nikon S4 que congelava fotos em movimento.

Exímios nos patins.

Essa fila é para comprar a casquinha do sorvete Berthillon, considerado o melhor do mundo, na île  Saint-Louis.

Sentamos no La Flore en Ile, no  para saborear este sorvete Berthillon que é ma-ra-vi-lho-so !! Chocolat noire, djilicia.

Dali segue-se para a Missa de 6 e meia, na Catedral de Notre Dame que fica na Île de la Cité, uma ilha natural do Sena. A Catedral de Notre Dame foi construida na idade Média sobre um templo romano a partir de 1163 e só concluida em 1330. Vários reis e rainhas foram coroados na Notre Dame.

A Notre Dame é o ponto zero em Paris, onde a cidade foi fundada. As distâncias nos mapas são calculadas a partir da placa em bronze que fica no chão, em frente à Catedral.

Católico ou não, não deixe de assistir à esta Missa na Notre Dame que é cantada, ao som de órgão belíssimo e celebrada por vários padres. Imperdível. Não se ouve um pio durante a Missa, a Catedral lotada, TODOS respeitam, só se ouve as vozes da liturgia e o órgão, é de arrepiar. Quem já assistiu sabe.  Às 10:00h de domingo a Missa é com canto gregoriano.

As fotos do interior da Catedral que é BELÍSSIMA não sairam boas porque eu tinha comprado a câmera na véspera no free shop e ainda estava apanhando da Nikonzinha 😉

Órgão.

Eu sei, levei um mês ou mais para subir este post de Paris, o Beto foi-se e nada, mas as andanças vão continuar. Aguardem 😉

Le Petit Zinc,  Rue Saint Benoit, 11 – tel: 01.42.86.61.00

La Flore en Ile – Quai d’Orleans, 42

A série de posts da viagem de 12 dias à Paris que incluiu a ida a Diest:

13 dias flanando em Paris com uma chegadinha a Diest

2a. feira indo ao Marais e a Place des Vosges

Conhecendo Annick Goutal, agradecendo a N.S. da Medalha Milagrosa e dando uma passadinha na Grande Epicerie de Paris

Revisitando o Museu d’Orsay

Recebendo Renata

Indo a Diest em missao de familia

Taormina

Esse é o visu do terraço do Villa Carlotta, com  o mar Jonio lá em baixo.

E à frente, majestoso,  o vulcão Etna

    

                                                

 

Marzão e frente para o vulcão Etna, ainda ativo.  Como disse o  ,  não dava vontade mesmo  de sair do terraço onde era servido o café da manhã,  com essa vista….                            

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Subindo para Taormina e Giardini-Naxos que os locais chamam de Naxos,  sempre com super barcos.

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 Enseadinhas abaixo de Taormina.

                     

Aí está a caverna que faz parte do sítio arqueológico onde o hotel está. Ali fica o bar e o laptop de onde eu escrevia para vocês. 

 

Essas máscaras enormes colocadas na gruta foram feitas em cerâmica  enviadas à Florença pelo dono do hotel para serem cobertas  em prata.  Bárbaras.  As luminárias também são de Florença, em murano e cristal, belíssimas, vocês não têm idéia do visual na decoração. Eu queria trazer uminha, mas o gerente disse que são exclusivas.  😦  

   

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                       Andando pelas ruazinhas de Taormina.

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Cerâmicas de Taormina, a questão é resistir à vontade de trazer todas, e as antigüidades também que eu adoro.

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Um pouco do Teatro Grego que fica no alto de Taormina.

A entrada para o Teatro Grego que fica no final da Via del Teatro Greco. Sobe-se uma escadaria para chegar até  ele. Não havia fila para o ingresso que custa 6 euros.

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A vista do Teatro Grego é espetacular. Mar Mediterrâneo toda a volta e à frente o vulcão Etna, imponente,  o mais alto e maior vulcão ativo da Europa. Todos os assentos do Teatro são voltados  para o Etna.

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Os sorvetes italianos são djilicia, mas esses dessa sorveteria em Taormina hummm foram os mais mais, todos os dias batíamos ponto para tomar um. Mas esses hoje são em homenagem ao Zé e ao Mat   pela paciência em me ajudar. Vai Zé tem granite de fragola 😆

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Essa é a mercearia onde comprávamos água mineral todos os dias, e o casal, os donos da mercearia, umas gracinhas. No último dia que passamos lá,  ela reclamou muito   … que o dinheiro não dá pra nada, e blabla em dialeto que não entendia, e eu só abanava a cabeça, e dizia certo, certo(tierto, tierto). Mas, lá como cá…… Ainda arrisquei em perguntar se não era o euro, e ela non, e descarregou em cima da falta de grana mesmo.

Quando saíamos do hotel para a cidade, passávamos  sempre por dentro do Giardino Pubblico que acho era um dos passeios preferidos da Lea também.

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Passávamos também por essa marmoraria , eu parava em frente e olhava deslumbrada a espessura desses mármores. Reparem que pedras lindas. Ai se eu morasse em Taormina…  

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As vitrines, ah como eram lindas e artezanais ! E os doces de Taormina, hummm . Nessa vocês vêm doces de um lado

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e do lado direito  não são rocamboles, e sim toalhinhas  enroladas ! Reparem.

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Frutas e legumes ? Errou, marzipan na confeitaria !

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Sim, estes  são frutas  e legumes! Lá,  a maioria das embalagens já é em papel, sacolinhas para frutas e legumes, itens de mercearia etc. Como vêm estão mais preocupados com o aquecimento global.

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Porta Messina

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O que está escrito na placa em cima da porta ?  Quem estudou latim vai entender.

Tradução para o inglês (chique não ?)  de Dr. Mat, filho do Zé e da Débora “By the rehabilitated dignity of the senate and the ones who are free from the stones; until the arrival of a new public road/interception rebuilt by the trades of a former time.”

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Saindo da Porta Messina que fica dentro da cidade

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Andando mais um pouco, esta é a vista.

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Virando para a direita, descemos uma rua, a Via Pirandello que tem uma vista linda para Naxos, e passamos pela porta do Hotel Nettuno, o das fotos acima.  Eu mantive contatos por e-mail  tentando reserva, pois ele está no site dos hotéis charmosos citado no outro post, e a diária é em torno de 100 euros. Olhando o site é bem simpático, mas prestando atenção na foto do site  parecia que tinha escada. Perguntei ao Salvatore se tinha elevador, ele disse que não tinha, bem como não tem ar condicionado. Poderia colocar um ventilador no quarto. Por esta razão foi descartado. Quem tiver um pouco mais de 15 anos, deve topar subir e descer essas escadas. Acredito que isto não seja problema para mochileiros como o Mat, ou Diogo e Diego, que com 3 pulos já estão lá embaixo. 😉 A localização dele é de frente para Naxos, e pela foto vocês vêm que a rua tem trânsito, ficando pertinho do teleférico. Mas, é uma opção em conta. Não cheguei a entrar para visitar.

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Ainda caminhando pela Via Pirandello, passei  pela porta deste bed&breakfast La Pensione Svizzera, fotografei, pois achei simpático e tem também aquela vistona para Giardini-Naxos.

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Pra quem quiser passar uma temporada….  Residence Degli Agrumi fica numa das ruas charmosas por onde passávamos.

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Um bar gracinha

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Uma das recomendações da Lea era: ” procure nas ruas de Taormina os cannolis recheados na hora, bem fresquinhos. Muito bom !  ” Nessa confeitaria tinha o cannoli que é uma especialidade local, massa folhada crocante com amêndoas. O recheio que é um creme fresco batido, a moça tirou da geladeira e colocou na hora, djilicia. Está escrito lá no quadro: cannoli al momento.  Aí embaixo vocês estão sendo apresentados ao próprio.   Quanto custa ? 2 euros  Voltei no dia seguinte pra repetir.  😉

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Essa é pra ala feminina. Ah as pedras em Taormina…. Âmbar mesmo, corais, cristais, muranos, ébano, é de enlouquecer 🙂

 

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muranos

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prata

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e as bolsas

 

Todos os posts da série Viagem à Sicilia:

Viagem à Sicilia

Taormina

Siracusa

Piazza Armerina

Bora pra Palermo

Erice tem magia

Segesta

De volta à Palermo

Ciao Sicilia 

Viagem à Sicilia

Verano en Agrigento

 

Essa viagem  acabou saindo por um conjunto  de fatores favoráveis. O dolar foi baixando  semana a semana, dia a dia,  somando claro,   a vontade de viajar de 2 viajandonas,  e as fotos da Sicilia que a Lea me enviou quando voltou da viagem. Ruinas do início da civilização na ilha,  paisagens fantásticas, cidades medievais,  foi encantamento total. A mão foi coçando e eis que as passagens num belo dia, desceram ao menor valor em muitas semanas. Bem, as passagens eram baratas, mas e os hotéis ? Os que eu pesquisava mais em conta com elevador e ar condicionado (no verão é indispensável, e muitos não têm) não eram charmosos, e sabe como é, depois de acompanhar o Riq no VNV, não se consegue ficar em monstrengos . Fui conversando com a  Lea que foi me passando  dicas de hotéis charmosos  que ela havia visto, alguns  bed&breakfast em conta.  Da mesma maneira, fui conversando com nosso guru que me enviou este site de hotéis charmosos, na Sicilia. Daí vi que havia hotéis por 100 euros ou menos para 2 pessoas, um bom preço de diária na Europa, considerando que lá é alta temporada.  No dia seguinte,  as passagens desceram ao menor preço em semanas, e eu já ia clicar nos vôos para emitir o e-ticket, quando o nosso comandante me escreveu ” você não vai comprar essas passagens sozinha, isso é para profissas como o Rodrigo ” . Bem, eu estava a ponto de fazer uma desobediência civil, mas encarei que com guru a gente não discute,  acata. Sim, porque eu ia comprar o trecho Rio-Milão-Rio, crente que ia abafar com meus conhecimentos VNV, mais  uma low fare de Malpensa para Catania, na Sicilia. O argumento dele, era de que eu devia comprar a conexão para Sicilia  com companhia parceira, pois se houver atraso, eles têm que te embarcar. E, claro nos tempos atuais,  ele tem toda razão.  Por sugestão dele escrevi imediamente para o Bruno,  que fez uma reserva. Em 25 de junho, uma 2a feira, os mesmos vôos tinham aumentado muuuito, R$2.000,00 a mais,  daí fechamos aquela reserva pra valer. Puft, a  viagem se materializou. Enquanto isto, eu já estava negociando as reservas com os hotéis.  

Como vocês viram foi uma viagem à muitas mãos.  A Lea super generosa, foi a mãe da viagem  passando todo o caminho das pedras, o Riq com as dicas certas, o Bruno que foi um super agente, e as meninas que me deram a maior força, Emília, Carla e . Vai, vai, vai ser um sonho !

Bem,  agradeço também ao Beto pela enorme paciência, me passando todas as dicas para eu uploudar as fotos  para o blog  e a  linkar. Fora a apresentação que estava sem foto, e ele me cobrou, comé tá sem foto lá em cima, a cor da letra não tá legal. Coloquei essa foto da galáxia, da Nasa  que não sei se ficará ou mudará.

Bem, voltando à viagem, pra quem não sabe,  a Sicilia é uma ilha entre a Europa e a África, a maior ilha do Mar Mediterrâneo. O mapa é esse aí embaixo.

 

 

A Lea havia sugerido um roteiro que depois foi ligeiramente modificado, mas começará da costa leste para oeste.  A 1a cidade será Taormina na costa oeste, onde passaremos 4 dias inteiros. Seguiremos para  Siracusa,  no sul onde ficaremos 2 dias.  Depois, rumo à costa oeste, dormiremos em Sciacca  e Erice. Na verdade, eu tive vontade de passar pelo menos uma noite numa fazenda, a Mandranova que está lá no site dos hotéis charmosos. Acho que o jantar na mesa da cozinha com a Silvia deve ser o máximo. Mas, ela não baixou o preço,  foi cortada. Aliás, se você pede desconto, os preços caem até 50%. Em todos consegui desconto, até para o estacionamento no hotel em Taormina. 15 euros ! Tem desconto ? Baixaram pra 10 !  A última cidade será Palermo.

Como eu disse, nos 4 primeiros dias, ficaremos em Taormina. Se você quiser nos acompanhar, bora pra Sicilia. As personagens serão a Bia(minha irmã) e eu. Tentarei deixar notícias aqui sempre que puder. Baccio a todos !!!! Fui.

A VIAGEM QUE DEU CERTO

Vou começar com um breve relato da parte aerea. Sai com a sensaçao de que tudo iria sair bem. Fomos para o Galeao, pegar o voo para Sampa, de 12:30h.  Chegamos duas horas antes, o aeroporto estava tranquilo. Algumas pessoas na frente, logo estavamos fazendo o check in. O funcionario nos perguntou se queriamos fazer o check de GRU para Milao, o que achamos uma grande ideia. Sobre as malas, resolvemos pega-las em Milao, uma vez que iriamos trocar de aeroporto e de Cia aerea. Nosso bilhete era Rio-GRU GRU-Milao(Malpensa)  Milao(Linate)-Catania. Entramos para a sala de embarque, em pouco tempo chamaram nosso voo. Eu estava no Free Shop namorando uma camera Nikon 7.0 mexapixels que faz tudo o que voce imagina. Bia me chamou, saimos correndo para a fila de entrada no aviao.  Ate agora eu nao disse que nossa companhia era a TAM. A viagem foi otima e a aterrissagem tao tranquila que os passageiros aplaudiram o comandante !  Entramos em Guarulhos e, como sempre muito cheio, mas sem estresse algum. Como tinhamos  pulado a fila de check in,  e a fome bateu, fomos procurar um lugar para comer. A comida do restaurante nao apeteceu, muito gordurosa, mas os sanduiches naturais da lanchonete ao lado, tinham cara boa. Comemos dois sanduiches, 2 sucos, 2 cafes. Quanto pagamos ? R$32,00

A fila de embarque era enooorme, dava voltas. Fui para o fim da fila que andou muito rapido. Ja no meio, quando passou uma funcionaria, perguntei como poderia ser feito, para que Bia nao  ficasse muito tempo em pe. Em alguns minutos, ela nos chamou e tivemos prioridade no embarque. Na revista tive que deixar o copo de agua mineral, e por mais que a policial escrafunchasse as maletas de mao,  nao havia nada a ser recolhido. Quando fui pegar minha bolsa na esteira, ela disse NAO TOQUE.  Achei meio esquisito, mas esperei, perguntei de novo, posso pegar minha bolsa ? Ok, passamos. Duas moças na nossa frente que estavam de botas de cano alto, tiveram que tirar as ditas.

 Nosso voo sairia as 19:10. Dei uma passada no free shop, alguns cremes basicos, chocolates Lindt e estava la a camera Nikon. O funcionario me apresentou, e pela descriçao da performance da bichinha,  era mais que eu supunha. Depois veremos as fotos, voces me digam o que acham.

O voo saiu no horario, o aviao era um Douglas MD11. E um aviao antigo, com poltronas mais largas e com mais espaço entre elas. Tudo o que precisamos em viagens longas.

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Aprovadissimo. Viu Rodrigo, prefiro esse aviaozao, tomara que nao vire cargueiro como voce disse. Conseguimos upgreidear para uma classe na frente, acho que era a executiva, com poltronas mais afastadas, a ponto de poder passar, sem que Bia tivesse que se levantar, o que nao e possivel no airbus. O aviao estava com mais ou menos 80% da ocupaçao, o que permitiu que passassemos para poltronas vazias e esticassemos as pernas. Good good 😉  A viagem foi otima, sem turbulencia,  chegamos em Milao/Malpensa as 11:30h horario local com otima aterrissagem mais uma vez.

 

Desembarcamos, a bagagem demorou muuuuito para ser colocada na esteira, sentamos qual o jeito. Enfim, apareceram as malas, o que convenhamos e uma grande coisa 🙂 

Proxima etapa:  seguindo a dica do Riq no post sobre Milao. A super Lea entre as mil diconas, tinha  me passado  por e-mail o link do shuttle aqui que eu imprimi e levei na pasta que falei pra vocês.  Fomos comprar o bilhete do shuttle para o outro aeroporto em Milao, Linate que é como se fosse o Santos Dumont, no Rio.

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Dei uma olhada nos horarios e vi que o proximo ônibus só sairia às 14.30h. Cada bilhete custou 9 euros. Em 1 hora estavamos em Linate que é um aeroporto muito melhor e mais moderno que Malpensa, como Lea havia comentado.

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Saimos as 19:00 pela Alitalia, a entrada no aviao aquela confusão, todo mundo falando ao mesmo tempo, pessoas ja sentadas em nossas poltronas que foram solicitadas que saissem pelo comissario. Ao nosso lado, um menino de uns 3 anos aos berros porque não queria deixar que a avó  colocasse o cinto de segurança, quando parava de chorar ele nos olhava cândidamente e nós ríamos de toda aquela confusão.  A viagem durou 1 hora e meia até Catania, na Sicilia.Serviram refri, suco ou água, e um saquinho com 4 biscoitinhos. Só. Ninguém reclame mais de barra de cereal, e estamos conversados 😉

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Taí o pacotinho de biscoitos.

Chegamos em Catania no horario previsto, as 20:45h.

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Aí estão as  malas que eu comentei aí embaixo

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Quando entramos na sala de embarque nos deparamos com montes de malas largadas  entre as esteiras, mas enfim as nossas apareceram. Saimos,  mais gente ainda, zorra total, até cachorro solto tinha. Ríamos sem parar daquela confusão italiana. E eu lembrava o tempo todo da Sylvia e do Arnaldo, ela ama e ele odeia 😉

Pegamos um taxi até Taormina, pois estavamos cansadas. No meio do caminho, o motorista resolveu pegar a mulher para fazer companhia para ele na volta, la  fomos buscar a senhora. Na verdade, fizemos um tour por ruelas medievais  encantadoras de uma cidadezinha. Enfim, auto estrada outra vez, chegamos em Taormina !!!!!!!!!!!! À medida que o carro ia subindo, tinhamos a vista do Mediterrâneo embaixo, e já la em cima fomos brindadas com uma belíssima lua cheia brilhando no mar, MARAVILHOSA !! Ufa, chegamos no hotel Villa Carlotta. Rapidamente fizemos o check in e fomos para o quarto.

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O hotel superou todas as expectativas !!  Viu Lea 🙂  A decoração do quarto bacanérrima, o banheiro lindo com metais modernos, e a vista daquela lua no mar, acabou o cansaço !!! Pedimos para comer alguma coisa, e fomos ao terraço, com uma vista de cair o queixo. A lua refletindo no mar, Giardini Naxos embaixo e à nossa frente o Etna. Taormina é considerada uma cidade terraço, digamos assim, pois fica no alto do monte Tauro, abaixo o mar Jonio, e  a praia de Giardini-Naxos, e  o vulcão Etna em frente. É uma vista incomparável. Foi fundada pelos gregos no VI seculo AC.

 

Desculpem a foto ficou ruim porque o flash não é  poderoso.

Voltando ao jantar, comemos um canelone de ricota e espinafre, 10 euros cada. O melhor do jantar sem dúvida foi  a vista deslumbrante. Fomos dormir de alma lavada.

 E,  no dia seguinte, no terraço,  um café da manhã tão espetacular  quanto a vista.

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 essas flores brancas lindas ficam entre um andar e outro do elevador

 

 visu do terraço do Villa Carlotta

TAORMINA E UM CHARME !!!

Saimos no dia seguinte para reconhecimento da area. Do hotel para a cidade sao 200 metros, claro que fomos a pe. Alias, a cidade deve ser descoberta a pe, como Paraty. Entramos numa mercearia para comprar agua mineral, 0,80 euros a garrafinha.

E depois fomos entrando e saindo por aquelas ruelas medievais, com predios gracinhas com balcoes com flores como Lea tinha comentado, flowers everywhere.  Fotos, fotos. 

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Paramos para tomar gelatti, por sinal deliciosos,  o de amendoa era divino. Um copo com 3 bolas grandes, 3 euros. Um copo menor com 2 bolas 2 euros. Andamos mais e mais, fascinadas por aquelas ruelas com lojinhas de ceramica lindas, lojas de doces por todo canto, muitos restaurantes e cafes. Um charme. Aos poucos fomos desmistificando Taormina, onde os preços sao menores do que Buzios por exemplo.  E uma cidade com muitos turistas, mas tem lugar para nos classe media. A Lea tinha me dito que a comida nao era cara, e nao e mesmo. Fizemos uma refeiçao aljan, no La Botte, indicado pelo Fabrizio do hotel. Lea tambem me disse ontem que jantou la.

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Comida deliciosa e simples. Pedimos uma salada caprese que deu pra nos duas, com uma enorme muzzarela de buffala, cercada de tomates, um escalopinho com vinho e outro Pizzaiola com um molho de tomate delicioso. Cada prato 10 euros  e altamente nutritivo. O queijo muzzarela foi o melhor que comi na vida, macio, derretia na boca.

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                   a caprese             escalopinhos Pizzaiola

O calor é razoável, não é mais que o Rio, e como estamos perto do mar, sempre tem um ventinho. Há muitos turistas de todas as idades, senhores e senhoras, jovens aos montes, casais com crianças e bebes em carrinhos, viu Giramundo.  

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Aí estão amiguinhos para Clara e Sofia se enturmarem no ano que vem  

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O motoqueiro e a ciclista

É uma cidade muito alegre, o italiano por si já faz a festa. O maior programa é andar a pé e se perder na cidade. Na 2a feira, enquanto passeávamos, Bia me chamou e disse, vem ver uma noiva chegando ! Pois, assistimos à noiva dentro do carro, um bom tempo esperando, e eis que para alegria do noivo e dos fotógrafos, a noiva sai do carro e segue para seu casamento Foi uma graça, e outros costumes, pois,  o noivo é  que entrega o buquê à noiva. Vocês vão ver aí embaixo que foi uma festa para os fotógrafos de plantão.

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As italianas e os italianos são muito elegantes

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     O carro da noiva com esse laçarote foi demais.

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Reparem  o leque nas mãos da mãe da  noiva, e o noivo abaixo com o buquê.

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   A noiva e as digitais.

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O vestido dela era simples e  lindo.

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Reparem o chale enoorme do vestido da convidada, achei chiquérrimo.

Continuamos andando pelas ruas de Taormina, quando para nossa surpresa passamos por uma trattoria e quem estava lá, é isso, os noivos sentados calmamente tomando sorvete, alguns convidados em outras mesas, e depois sairam calmamente andando pelas ruas da cidade, achamos uma graça.

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 Achei a comida mais barata que Paris, o expresso na faixa de 1,50 euros, em Paris nao e menos que 2,20 euros.

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O expresso de cada dia, como eu já tinha dito é sempre curto e sempre ótimo. A outra opção é o americano que fica numa chícara enorme e muito fraco. O nosso seria o intermediário, mas só consegui assim no hotel.

Ontem estivemos no Teatro Grego, fundado pelos gregos, e depois reconstruido pelos romanos. Fica no alto da cidade, uma vista deslumbrante, e historia pra todo o lado. O que nao gostei e que estavam montando palco para espetaculo com estruturas metalicas, cadeiras, etc. Deve ser lindo a noite, mas acho um pecado, essa interferencia em monumento com  mais de 2000 anos.

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Aí estão as cadeiras sendo montadas  como falei.

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Andando pela cidade, acabamos entrando num salao de beleza, conversando com a dona, uma senhora simpaticíssima, perguntamos quanto custava o corte com lavagem e escova, 30 euros. No Rio nao fazem por esse preço, acho que Sampa tambem nao. Saimos lindas com cortes modernos, todas pimponas. Ah, e isso tudo levou uns 45 min pra nos duas. Nada de uma tarde, a europeia nao perde tempo com nada, e tudo rapidinho.  😉

Lena, eu nao fiz nada por agencia. Passei um fim de semana imprimindo mapas, pelo Via Michelin, organizei em pasta com folhas de plastico transparente, facil de achar o que procuro. Fiz outra pasta deste tipo com todas as reservas de hoteis impressas. As reservas negociei diretamente com os hoteis. Nao paguei a diaria que esta no site do Villa Carlotta. Entrei em varios sites, acabei fazendo reserva pelo booking.com com menos 50% de desconto. O hotel acabou deixando por este valor desde que eu cancelasse a reserva no booking.com. Esta dando tudo certo.

Lea, ontem imprimi suas ultimas dicas, alias voce disse que ia colocar no seu blog, dicas de expertise gourmet 😉  A Lea enviou por e-mail um guia enoooorme  com as melhores dicas da Sicilia, pedi para imprimir no hotel e não saia da bolsa. Uma das recomendações era em Taormina  “Granitas : ótimas no calor, são tipo um frozen de sorvete e gelo, vários sabores”  Quando fomos à cidade, seguimos a dica e tomamos o de franola que a foto tá no post de Taormina. No fim do dia, depois de muita andança pela cidade, bateu a fome, saquei o manual da Lea, e vi lá  “VOCÊ TEM QUE COMER PELO MENOS UMA VEZ : pasta a la Norma: massa (penne em geral) com molho de tomates frescos, beringela e queijo ralado (pecorino ou parmezon). AMOOOOOO!  ”  Vi também que ela indicava o restaurante Granduca ” vá em algum restaurante que tenha vista, a gente gostou do Granduca. ” Vi no Frommer’s que ficava na Corso Umberto, exatamente a rua onde estávamos. Olhamos no mapa, andei mais um pouco  achei o restaurante, desci e tinham mesa disponível.  Pedi a pasta a la Norma e a Bia, peixe espada com batatas, e de sobremesa esse mil folhas de frutas vermelhas,  e Bia torta de frutas vermelhas, tudo djilicia, nham.

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Quero ver se ela vai dizer ” estou muito orgulhosa de você ! ” Adoooooro Leazinha.

Entramos de short mesmo, a roupa com que tinhamos saido desde cedo. Aliás, aqui  é short e bermuda o dia inteiro. Temos feito uma refeição só, no fim do dia. À tarde, uma fatia de pizza quadrada de 10x10cm, 2,5 euros. Quanto custou a pasta a la Norma ? 7 euros. Bia comeu um peixe espada com batatas, 14 euros. Sobremesa, massa folhada com frutas vermelhas e Bia torta com frutas vermelhas, levissimas, 5 euros as duas. Café no final.

E ELES DESCOBRIRAM O SPLIT

Hoje, tomamos cafe da manha no terraço, onde e servido. Sentamos numa mesa de frente para o Etna como sempre estava la majestoso, e abaixo Giardini Naxos e aquele marzao lindo. Sempre ha grandes barcos ancorados, mas ja descobrimos que Taormina nao foi feita so para Sophia Loren, ne ?    ; ) O dia amanheceu mais quente, e lembrei que nao havia comentado aqui sobre a adesao total ao split. Nao so em lojas, restaurantes mas tambem nas casas vemos as maquinas do lado de fora. Tecnologia e dinheiro eles tinham, mas diante do calor do ano passado tiveram que encarar o ar condicionado, como artigo de 1a necessidade. Outra que nao e novidade, mas e absolutamente uptodade,  e o leque. No ano passado nao saiamos sem um, dentro do metro era o que suavizava o calorao. Como disse a Cora, em sua cronica da semana passada, o leque revive seus melhores momentos.

Bem, saimos para buscar o carro que alugamos. A Lea tinha chamado atençao para que o aluguel fosse fechado ainda no Brasil. Fiz pesquisa na Hertz e na Europmundo, onde meu sobrinho alugou ha pouco tempo e disse que era o melhor preço. Finalmente, o melhor preço foi com o Bruno, pagando adiantado com cartao e tendo sido possivel dividir em 3 vezes.  Depois digo o preço, nao lembro quanto foi. A Lea disse tambem que com um tanque, 60 euros correu a Sicilia toda.

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Fomos la para a Corso Umberto, imagine ainda nao tinhamos ido ainda ate o final da rua. Fomos olhando ruazinhas laterais lindas, restaurantes que colocam mesas nas escadas. Paramos para admirar um lere que ainda nao tinhamos visto,  o Duomo. Fotos, fotos.

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A vista lá de cima da praça do Duomo.

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Hoje fiquei impressionada com a quantidade de casais com crianças e bebes que encontramos pelo caminho. Sofia e Clara, Taormina aguarda as gatinhas 😉 Chegando na Hertz  estava fechada de meio dia a 4 da tarde. Esperamos algum tempo, e quando abriu esperamos mais para que o carro fosse trazido ate proximo onde estavamos, e de la ate a garage, em Giardini Naxos. Preenchimento de formularios, foi pedida a carteira de motorista internacional que eu tinha deixado no hotel. Mas, como diz o Riq pra eles o mais importante e o cartao de credito. Eu pedi um Golf, mas nos foi apresentada um Stillus camionete. Gostoso de dirigir, subimos de volta a Taormina, muitas curvas, parecia a estrada do Joa. A essa altura ja eram 19:00h. Deixamos o carro no hotel e saimos para jantar, parando no Il Baccanale. Comi um nhoque al pesto que estava delicioso, al dente e leve. Bia pediu um spaguetti a bolonhesa.

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Esqueci de comentar la em cima,  este hotel fica em um sitio arqueologico. Estou na frente de uma gruta que deve ter mais de 2000 anos.

O hotel Villa Carlotta  fica no canto da cidade, super tranquilo, mas perto de tudo.

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Ontem, saimos para Siracusa. Abaixo, o mapa que imprimi do Via Michelin.

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Ao sair de Taormina, fomos subindo, subindo, errei a saida o que foi um otimo negocio, pois passamos por uma cidadezinha medieval lindinha, laaaa no alto, quer dizer mais alto que Taormina, acho que era Castelmola.

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                                     Castelmola

Um detalhe: quando saia do hotel, subi uma ladeira, passei por uma seta a direita e fui em frente. 50 m na frente,  eis que aparece um buzao, o motorista parou, cruzou os braços no volante, ai eu intidji, estava na contramao, dei re e ficou tudo certo.  😉 Acabamos na autoestrada,  rumo a Siracusa, o carro quase vem sozinho, a 100 voce ta passeando, a maioria passa xispando vuupt, era um bolido. A cidade nao e muito bem conservada, mas o bairro em que ficava o nosso hotel, Ortigia e o mais charmoso mesmo como Lea  tinha dito. A cidade e cor de argila, mas o predio de nosso hotel e azul, o unico azul e a referencia dele.Estamos no hotel Gutkwoski que esta no site dos hoteis charmosos do Riq, la em cima no post. 

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Aí está o hotel Gutkowski, o possante e Bia guardando mapas

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A recepcionista, reparem o corte fashion do cabelo dela.

 

Deixamos o carro na garage, e fomos descobrir a ciadade a pe. Siracusa tinha a mesma importancia que Atenas. Entrei no Duomo que foi feito por cima de um templo Grego, as pilastras gregas ainda estao la e de arrepiar. Ao entrar, muito pouca luz, alias escuro mesmo, temos chales numa cesta na entrada para colocar nos ombros. As pessoas sussurram,  vou andando devagarzinho  e  eis que vejo as colunas que me trazem uma emoçao enorme pois sim, sei que a historia de nossa civilizaçao começou aqui tambem. Permaneço imovel e muda, admirando emocionada aquele templo. Os romanos construiram por cima das colunas, mas elas permaneceram ali deixando marcas indeleveis, comprovando a historia. Algum tempo para sair, e percorro do lado de fora as colunas tambem estao la, intactas.

A praça em frente ao Duomo e belissima. Acabamos nos sentando em mesa de restaurante de frente para o Duomo, onde comer era apenas um detalhe. 

Voltamos passeando a beira mar, a agua e transparente, ve-se o fundo que e rasinho e corais.

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Alias, como ha corais a venda em colares, pulseiras, joias lindas que admiramos nas vitrines desde Taormina. Alias, o design italiano e incomparavel, esta no DNA deles. (Deixei fotos das joias, no post de Taormina.)

O hotel Gutkowski fica  a beira mar. E pequeno, sem pretensao, ta no Frommer ‘ s . O quarto e pequeno, o banheiro tambem pequeno, mas ok, limpo e toalhas branquinhas.

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O quarto

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O banheiro

100 euros por dia com cafe da manha. O cafe e servido em outro pequeno predio, em 2 salas com moveis modernos, depois coloco foto aqui.

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Acima o prédio onde ficam as salas onde servem o café da manhã.

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E superfarto, com uma cesta de croissants que eu adoro, mesmo que coma so um rs  Sucos, frutas, paes e geleias caseiras. A Sra Gutkoswski e uma figura, presente o tempo inteiro, arrumando mesas, substituindo pratos, e conversa o tempo todo com os hospedes contando a historia do pai.

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No fundo a Sra. Gutkowski conversando, e a filha com a mão na massa, entrando na sala para recompor mesas.

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Sala ao lado onde também é servido o café,  e a copa.

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Alias, e um hotel familiar, as filhas estao na cozinha ou servindo. Domingo, uma das filhas estava arrumando os quartos.

Sabado a tarde fomos a Piazza Armerina. A cidade e medieval, linda no alto de uma colina. Quando avisto, paro o carro e belisco para ver se e verdade.

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Piazza Armerina

Tinhamos que prosseguir pois ja era tarde e queriamos ver os mosaici e foi longo o caminho. Tinham sido muitas as paradas e sempre nos era dito que mais  cinque km e chegariamos la, vamos em frente, sinistra, semaforo, destra, e nada. Para novamente,  pergunta, cinque km,  continua e nada. Acho que paramos umas 10 vezes pelo menos ate chegar a Villa Romana, onde estao os mosaici, pronuncia-se mosaichi. Pelo que li esse sitio arquelógico até 1950 estava debaixo de lama. Ve-se trabalho de recuperaçao arqueologica ainda sendo feito.

Antes disto tinhamos parado  para almoçar mortas de fome, no Al Fogher que e o estrelado.  Fechado. Pedi pelo amor de Deus um pedaço de pao ou queijo, mas a moça nao se comoveu, Seguimos mais um pouco e paramos num restaurante de beira de estrada, uma boa surpresa.

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 Pedimos bife de vitela com batatas assadas, e antes uma salada que veio  imeeensa de radicchio com tomate e muzzarela de bufala. O bife era imenso pra fome de Destemperados, mas como a fome era destemperada, comemos quase todo.  🙂  Pagamos pela saladona 6,50 euros, os 2 pratos de vitela, um grelhado e o outro à milanesa, cada um 6,50 e 7,50 euros e as batatas 2,50 e 3,50, a agua mineral 1,50 ( garrafa é de 1l)  e 2 expressos 1,60 euros – Total: 33,10 euros

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Achei esse teto lindooo

      

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                      Isto é REAL, não é montagem !!!    

Na volta paramos para abastecer em posto Esso, enchi o tanque com 37 euros, 29,25l de gasolina.  Claro que tomamos 2 gelatti de nutella e pistachio. 4 euros

A noite fomos jantar num restaurante, talvez o melhor, o Dom Camillo. Entramos sem reserva, sentamos em uma mesa, havia mais 4 ou 5. Olha-se em frente e para os lados, arcos de 2000 anos que nao podem ser mexidos. Nas paredes muitos diplomas. Acho que e dos poucos restaurantes que tem sommelier vestido de sommelier, com o colete de fraque. Tudo e muito discreto. Eu nao me sentia vestida adequadamente, mas pensava, o importante e saber usar os talheres e D. Alice soube nos ensinar muito bem. O garçom com camisa branca impecavel, traz uma cesta enorme com um pano de linho branco e com uma pinça enorme tira um  a um, paezinhos minusculos, num total de 4 e coloca no pratinho. Sai discretamente. Os paes  deliciosos. Pedi um risotto com peixe espada (10 em 10 sao peixe espada na Sicilia) e gamberini. Bia pediu uma massa. Mais um pouco, o  garçom traz 2 micro pratinhos de vidro transparentes com uma ostra em cada um. Bia perguntou, voce pediu ? Eu nao. Era uma entrada. Meu irmao adoraria. Eu nunca tinha comido ostra na vida, e dizia que nao gostava. Espremi limao, siciliano claro,  e vupt. Houve uma certa demora pra trazer os pratos, talvez 1 hora, como sempre por aqui. Eis que o garçom traz um prato de ceramica preto quadrado, enorme com o risotto dos deuses gregos, feito com caldo de peixe. Claro, que o risotto do Lu e da Jana e incomparavel  😉 Entram algumas pessoas de jeans, turistas.  Eu estava sem fome, mas comi ate o ultimo grao daquele risotto que acho que nao comerei igual na vida. Bia idem uma pasta. Vinhos envelhecidos ate o teto. De sobremesa, pedi um gelatti de limao e Bia uma torta de chocolate Dom Camillo que eu provei e tambem estava dos deuses. Expresso pra fechar que sempre e curto. Total da conta  44 euros. Os pratos eram na faixa de 11 a  15 euros, a sobremesa 5 euros.

Chegamos em Palermo, estamos no Hotel Ucciarhome  dica da Lea, e otimo ! Os quartos sao bons, banheiro otimo. Toma-se cafe no terreo, moveis modernos de design bonito.

Ontem fomos a Erice e Segesta. Erice e uma cidade bem no alto, mais de 700m, intacta medieval, chao de pedras, ruas em curvas. E linda, linda. Quando começamos a andar pelas ruas e como se  saissemos do real e entrassemos no livro de historia medieval.  So faltam pular personagens em nossa frente. As ruas sao em circulo, facil de se perder, devia ser para isso mesmo. Vou colocar fotos, depois voces me digam se nao falo a verdade.

Seguimos para Segiesta, onde ha um templo grego inacabado, com as colunas quase intactas. BELISSIMO !!!!!!

Quarta feira,  tinhamos que entregar o carro. O dia amanheceu bem quente,  ar condicionado ligado, saimos pelo transito em Palermo  reconhecidamente dificil pelos proprios sicilianos,  mas com as explicaçoes da Marina do Ucciardhome  pareceu  simples chegar no aeroporto Punta Rasi ou Falconi Borsalino.  Decidi antes, passar numa loja grande de eletroeletronicos, indicada pelo Giuseppe do hotel, para tentar comprar um GPS. Chegando la, a loja fechando para almoço, e nao tem conversa. Seguimos em frente para conhecer a Catedral de Monreale que fica perto de Palermo, e  segundo eu tinha lido no Frommer’s e no Rough Guides tem a maior obra em mosaicos  da Italia.  Como sempre na Sicilia, subimos, subimos, pois a Catedral fica no alto de uma colina. Estacionamos, e começamos a admira-la por fora. Ao entrarmos, um impacto de beleza em mosaicos que tudo o que li nao descreve. Teto, paredes laterais, altar, colunas tudo em mosaicos, os mais belos que ja vi. No inicio eu nao conseguia tirar os olhos do teto !!! Nao sei quanto tempo fiquei olhando a riquesa de detalhes. Depois as colunas e as paredes. E sentar e esquecer a vida la fora. Caminhei ate o altar, belissimo em prata e Jesus Cristo em mosaicos, belo, belo !  Indo a Palermo, nao deixe de ir a Monreale. A quantidade e beleza dos mosaicos e insuperavel.  Saimos meio sem vontade, mas tinhamos que entregar o carro. Do alto dessa colina, a vista panoramica da baia de Conca d’Oro e linda. Olhamos a varanda de um restaurante que tinha toda essa vista, e decidimos sentar ali para comer alguma coisa rapidamente.  Pedi uma salada e Bia, um fettucine. Simples nao ?  Pois e, mas ficamos muuuito tempo esperando e nada. Fiz sinal para o garçon que descia e subia a escada, nada. La pelas tantas, olhei para tras, e vi um dos garçons fumando calmamente no fundo do restaurante, fiz sinal, ele continuou impavido. Passado algum tempo, decidimos ir embora, pois pelo andar da carruagem e total desinteresse em nos atender,  de la nao sairiamos tao cedo. Levantamos e começamos a descer a escada, eis  que o garçon desceu correndo atras de nos, parei para pagar nosso consumo de 1 agua e 1 refrigerante. Nisto, começam os berros de uma mulher de dentro da sala, e eis que surgem rapidamente os pratos trazidos por um homem e a conta na frente, claro. Eu disse que pagaria nosso consumo, pois a demora tinha sido  excessiva. Sem que terminasse o homem se postou na minha frente, aos BERROS,  jogou os pratos. Eu comecei a tirar da carteira o dinheiro para as bebidas. Continuando a berrar,  ameaçou me bater e de chamar a policia. Acreditem. A violencia verbal dele era absurda. E os dois garçons atras de mim. Nisso, Bia ja tinha subido a escada,  saindo do restaurante. A conta que ele quase esfregava na minha cara era de 26 euros. Eu tinha tirado da carteira 10 euros para as bebidas. Eu disse que ele estava berrando comigo, e ele berrava mais ainda, e quando vi que estava ao ponto de realmente ser agredida, tirei 20 euros que ele arrancou de minhas maos com os outros 10 euros que eu ja tinha tirado. O troco ? Ele jogou 2 moedas de 1 euro em minhas maos e 2 no chao.

Portanto, Monreale e imperdivel, mas do restaurante com varanda em Monreale, fujam.

QUEM EXPORTOU PARA QUEM ?

Acreditam que em Palermo tambem tem aqueles meninos que aqui sao homens, que quando voce para no sinal/farol/semaforo, vem com uma garrafinha com sabao e o rodinho pra sujar seu vidro ?  Odeeio, pois sujam o vidro mais do que limpam e exigem um troco. Pois é, aqui tambem tem, mais nas ruas perifericas de entrada na cidade. Pelo jeito sao imigrantes, mas  pelo menos pedem sem intimidar.

OS ITALIANOS PODEM SER  ADORAVEIS

Depois daquele relato de Monreale que foi uma das minhas piores experiencias em viagens, senao a pior, tenho que contar as experiencias generosas com italianos que tivemos em nossa estadia.

De Siracusa para Palermo

Nao tive a menor dificuldade em dirigir nas estradas italianas que sao muito bem sinalizadas. Mesmo que voce entre em alguma direção errada na estrada, mais adiante vai ter uma saida para voltar à estrada que  voce estava e da qual saiu por engano. A nossa viagem de Siracusa para Palermo foi uma alteraçao no roteiro, pois estavamos cansadas da viagem a Piazza Armerina na véspera que levou o dia inteiro. Para nao picar com 2 stops em Sciacca e Erice, resolvemos ir direto para Palermo que usamos como base.  Fomos pela auto estrada A19 que atravessa o centro da Sicilia, mas para isso tivemos que voltar ate Catania. Mal saimos de Siracusa, ja lembrei da Lena quando vi 4 vero ciclistas na estrada e uma van acompanhando.  😉  A paisagem da estrada era arida, tudo muito seco, a vegetaçao esturricada mesmo, ainda bem que nao jogam cigarro pela janela. Montanhas e montanhas, de vez em quando algum verde,  como ciprestes, plantaçoes de limao siciliano ou oliveiras. O carro, uma camionete Stillo,  como sempre comportou-se tao bem, tao estavel nas curvas,  tao confortavel,   como ja disse,  pensei em pedir pra embrulhar pra viagem  😆   A media de velocidade  de 100 a 120 km, era como se  estivesse a 80km.  Algumas horas depois, paramos em um posto de gasolina AGIP para esticar as pernas e comer alguma coisa. Comi um sanduiche enorme com muzzarela e tomate, em  pao arabe aquecido Bia idem, leves e deliciosos, com  suco de laranha e cenoura, gatorade, suco de pera pra Bia e expresso pra arrematar. Tudo 13,50 euros. Seguimos em frente, ouvindo sempre um CD que Bia tinha comprado e ficou como fundo musical da viagem. Algumas horas depois, em algum ponto ja mais proximo de Palermo, sem querer passei para uma rodovia que ia pelo litoral e avistamos o mar Tirreno. Linda  paisagem ! Paramos no primeiro posto AGIP e ficamos um  tempo apreciando  aquele marzao. Tomamos um gelatto, um expresso e em frente. Sempre com mapa na mao que pouco precisavamos usar, pois como disse ha sempre placas de sinalizaçao da cidade destino, no caso Palermo. Ja sabiamos que a entrada em Palermo seria dificil, fomos seguindo, seguindo, e em alguma das marginais nao entrei corretamente e  parei para perguntar informacoes a um homem sentado em seu carro estacionado. Per favore Palermo, pedi. Qual  hotel ?  Ucciardhome . Ele riu e disse que nos estavamos longe, na periferia da cidade,  mas protamente o que fez ? Entrou no carro  de volta e pediu que  o  seguissemos. Fomos seguindo, e ele simplesmente nos levou ate a porta do hotel !!! Magnifico nao ? Quanta generosidade !!! Quando agradeci muito a ele, disse que nada demais tinha feito. Fofo nao ? Grazie, grazie. Prego ! Ele foi embora tendo feito uma boa açao a 2 brasileiras perdidaças.  A essa altura estavamos amando Palermo e seu povo.  🙂

Em outro momento, quando fomos devolver o carro, ao passar por uma das rottondas, senti que errei, parei para pedir ajuda a um motoqueiro, e o que ele fez ? Simplesmente, pediu que o seguissemos, entrou e saiu por varias ruas e nos deixou num ponto certo, onde nao havia mais erro. Grazie, grazie !! Prego ! Sao ou nao sao adoraveis, concordam ?

OS CACHORROS TÊ M LUGAR ESPECIAL

Na Europa os cachorros sao aceitos em qualquer lugar, e não são necessariamente pequenos, em geral são cachorrões.  O Jorge comenta sobre um cachorro em lago da Suécia. Você pode entrar em um restaurante, sentar e de repente um amigão está esparramado embaixo da sua mesa, e se levanta haha. Isto aconteceu conosco num restaurante em Paris.  Em Taormina, estive num banco para pegar um refund de uma compra, eis que no meio da agencia, esta deitado um cachorrao de pelo vermelho, nao sei a raça.

Pensa que alguém chamou o dito para sair ? Deitadão continuou e você que  desviasse  dele 😆  No dia seguinte, voltei na mesma agência, lá estava o cão perto da janela. Quando entrei ele se levantou e foi para o mesmo lugar da véspera, bem no meio da agência.  É  mais fácil limitarem acesso de crianças a recintos do que cachorros  😉

SEGURANÇA E MULHERES SOZINHAS

Essa viagem à Sicilia nos surpreendeu no quesito segurança. No tempo que estivemos em Taormina, circulamos em qualquer horário do dia, inclusive à noite,  sempre à pé e nos sentimos absolutamente seguras. As pessoas passeavam pela cidade, sem nenhuma preocupação ou stress de furto. No dia em que jantamos no Baccanale, nos sentamos em mesa de frente para o salão onde tínhamos cortado o cabelo dias antes,  e do lado direito havia um predinho de uns dois ou três andares, cujo acesso ao apartamento do 2o andar era por uma escadinha diretamente da rua, há uns 10 passos de nós. A porta deste apartamento estava escancarada, com um carrinho de criança vazio do lado de fora, e um menino de uns 7 anos que brincava, descendo a escada, saindo e entrando do apartamento, como se a rua fosse uma extensão da casa dele, portanto,  preocupação com segurança zero.  Eis que a filha da dona do salão que devia morar  também nesse predinho, sai e grita maaaaaamma,  sempre a mamma, como se não houvesse limites entre o salão e  a casa dela, muito engraçado. Aliás, vimos que esse salão também era  um negócio familiar, onde mãe e filhas trabalhavam juntas, mas a mamma percebe-se que é fundamental.

Eu havia lido no Rough Guide que deveriam ser evitadas ruas escuras em Siracusa e Palermo. Em Siracusa, voltávamos à noite a pé pelas ruas sem nenhuma preocupação. Inclusive, havíamos encontrado uma japonesinha só, numa confeitaria à tarde quando comemos uma focaccia e um gelatto, pois restaurantes para almoço só até 2 horas da tarde, depois disso só a partir de 7 da noite para jantar, e quando chegamos à noite, saia ela do mesmo hotel Gutkowski, livre, leve e solta.

Em Palermo também não tivemos nenhum problema com segurança. Apesar de estarmos em cidade grande, não passamos por nenhum problema e andávamos a pé o tempo todo. E para chegar ao Ucciardome andávamos um bom pedaço, pois fica num lugar mais sossegado, fora de trânsito de ruas principais.

Enfim, foi stress zero com relação à segurança nessa viagem, graças a Deus. 

 

Todos os posts da série Viagem à Sicilia:

Taormina

Siracusa

Piazza Armerina

Bora pra Palermo

Erice tem magia

Segesta

De volta à Palermo

Ciao Sicilia